Venda de antidepressivos cresce na pandemia

Venda de antidepressivos cresce na pandemia

Não é novidade que o ano de 2020 foi um ano bem difícil para a grande maioria das pessoas. Não apenas aqui no Brasil, mas em todo o mundo, literalmente. Entramos em uma pandemia logo no começo do ano que afetou diversos setores como a economia e obviamente a saúde. Inclusive a venda de antidepressivos cresce na pandemia. Iremos nos aprofundar nessa questão logo mais.

Pouco mais de um ano desde que o coronavírus passou a ser um grande problema para a humanidade, sabemos como o vírus se comporta, sua taxa de transmissibilidade, de letalidade e até temos vacinas eficazes para combatê-lo.

No entanto, a Covid-19 é apenas a ponta do iceberg. Muitos outros problemas foram desencadeados com a pandemia.

Um deles, como já falamos no começo, é a economia. O mercado financeiro logo reagiu quando a pandemia estourou, há mais ou menos um ano. Bolsas de valores de todo o mundo despencaram. E as coisas não ficaram ruins apenas para investidores em ações.

Com a forte transmissão do coronavírus, com a velocidade que se espalhou por todo o mundo, diversos setores tiveram que parar com as suas atividades. Lojas, shoppings, parques, bares, entre outras atividades comerciais tiveram que fechar.

Países da Europa como a Itália, por exemplo, rapidamente viram seu sistema de saúde colapsar, a ponto de os médicos terem que escolher quem vivia e quem morria pela falta de vagas nos hospitais.

O isolamento social foi a única saída para tentar controlar a pandemia. Obviamente que com grande parte das pessoas em casa, atividades comerciais interrompidas causaram um caos na economia. Empresas “quebrando”, pessoas desempregadas, preços de produtos e serviços cada vez mais altos. Tudo isso acabou causando também outro tipo de instabilidade. Na saúde mental.

Venda de antidepressivos cresce na pandemia 17% se comparada com o ano anterior

Venda de antidepressivos cresce na pandemia 17% se comparada com o ano anterior

Isolamento social, desemprego, incertezas, insegurança, tudo isso e mais um pouco acabou afetando a saúde mental do mundo. E no Brasil não foi diferente.

Um levantamento feito pelo Conselho Federal de Farmácia mostrou que quase 100 milhões de caixas de medicamentos controlados foram vendidos em todo o ano de 2020 – um salto de 17% na comparação com os 12 meses anteriores.

De acordo com Wellington Barros, consultor do Conselho Federal de Farmácia, “a pesquisa parece mostrar uma relação entre os determinantes sociais de saúde e o aumento do consumo de medicamentos. Há uma tendência de que as pessoas considerem que vários aspectos da vida social podem ser tratados com medicamentos” – complementa.

Ainda falando do mesmo levantamento, por região, há estados em que o consumo de antidepressivos foi ainda maior que a média brasileira.

O Amazonas e o Ceará, que vivem uma crise na saúde pública, lideraram o consumo durante a pandemia (29%). Na sequência, Maranhão (27%) e Roraima ( 26%). Em quinto lugar, aparece o estado do Pará (25%). Entre as principais capitais econômicas do país, São Paulo aparece em 18º lugar e o Rio de Janeiro na 20ª colocação.

Especialistas afirmam que o aumento no uso ou a dependência de medicamentos para o controle da ansiedade também podem estar ligados ao desenvolvimento socioeconômico de cada região do país. Além disso, o desemprego, a incidência de mortes pela Covid-19 e o confinamento na quarentena aumentaram a ansiedade na população. Apenas confirmando o que falamos anteriormente.

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