Clínica de Recuperação para Dependentes Químicos

Clínica de Recuperação para Dependentes Químicos

Com a crescente alta no consumo de narcóticos durante o período da pandemia no ano de 2020 o número de internações em clínica de recuperação para dependentes químicos aumentou consideravelmente. Elevando as filas no procedimento de internação tanto em hospitais psiquiátricos quanto em comunidades terapêuticas.

Atualmente o Brasil, infelizmente, é um dos países que enfrenta além da pandemia do coronavírus, um aumento considerável no consumo de narcóticos como: crack, cocaína, metanfetamina, maconha e ketamina. Posto isso, esse artigo serve como um alerta amarelo para informar os leitores das Clínicas de Recuperação em São Paulo, que nossas unidades estão mais que preparadas para ajudar tanto quem é familiar de dependentes químicos, quanto os próprios dependentes.

Desta maneira, estamos juntos na batalha contra as drogas. E viemos dar o nosso apoio aos nossos leitores. Trazendo sempre matérias informativas e atuais para que sejam informadas as condições que nosso país enfrenta perante a crise do coronavírus e, em decorrência do isolamento, da explosão do consumo de drogas durante esse período. O isolamento social foi um dos fatores que mais contribuiu para que dependentes químicos que estavam em processo de recuperação, recaíssem. Muitos dos usuários esporádicos se tornaram usuários recorrentes e os recorrentes se tornaram abusivos.

A intenção é desmistificar a questão da internação como última instância. Muitas das famílias por falta de conhecimento acreditam que deve-se recorrer às instituições – Hospitais ou Clínicas – em última caso. Justamente porque é o meio que salva muitas vidas, mas ao mesmo tempo que mais consome recursos financeiros. Sendo assim, esperar esgotar esses recursos e realizar um investimento em uma instituição é primordial para o pontapé inicial para o tratamento da dependência química e da doença do comportamento adictivo. Desta forma vamos observar alguns dados interessantes.

A Pandemia do Coronavírus

O primeiro relato de uma doença classificada como uma das SARS – Síndrome Aguda Respiratória – surgiu em 2002 e novamente meados de Dezembro de 2019. O mundo inteiro ouviu falar que um mercado na região de Wuhan (武漢) na China disseminou um vírus que se reproduzia em células pulmonares e que consequentemente afetam este órgão. E que pessoas que sofriam de algumas doenças como hipertensão, problemas renais, problemas respiratórios como asma e bronquite, portadoras de carcinomas e de HIV estariam mais suscetíveis a letalidade do vírus.

  • O Isolamento Social
    Entretanto em fevereiro de 2020, pouco mais de dois meses após a notícia dessa síndrome, o mundo se viu no começo de uma pandemia de coronavírus (SARS-Cov2) e diversos países fecharam suas fronteiras e disparam o alerta de pandemia local. Depois da China, a Europa especialmente a Itália e França começaram a sofrer as consequências. Posteriormente as Américas do Norte (EUA) e do Sul (Brasil) enfrentaram surtos ainda mais exponenciais da doença como jamais visto na história desses dois países. Sendo assim, uma das medidas mais importantes para frear a disseminação do vírus, além dos procedimentos de higiene constante pessoal, é o isolamento social.

    Contudo o Isolamento social também foi um fator preponderante para que as pessoas começassem a desenvolver doenças relacionadas à esse isolamento social como depressão, transtorno de ansiedade generalizada (TAG), estresse, angústia, e distúrbios psicológicos como transtorno obsessivo e compulsivo. Além do mais, pessoas que eram usuárias de drogas tiveram consideravelmente um aumento no consumo de entorpecentes.

Aumento no Consumo de Narcóticos

Quando começou a questão do isolamento social em meados de Março de 2020, não se imaginava que o período de quarentena seria estendido até meados de agosto. Foram em média 5 meses de quarentena no estado de São Paulo. Com isso, explodiu o consumo de drogas dentro desse período. A quantidade de cocaína, maconha e crack consumidas dentro desse período nunca na história da humanidade, foram tão expressivas. Além do mais, como o próprio site do UNIAD relatou em suas pesquisas, o fechamento das fronteiras devido a pandemia do coronavirus fez com que houvesse escassez de drogas nas ruas, com isso, a pureza das mesmas diminuiu consideravelmente.

Consumo e Internação

Conforme anteriormente declinado, a escassez de narcóticos foi tão grande que a necessidade de incrementar as drogas com outros compostos foi necessário para que a demanda fosse atendida rapidamente. Como consequência, felizmente, muitas famílias conseguiram entrar com procedimentos de internação involuntários e voluntariado rapidamente. E direcionarem os usuários para clínica de recuperação para dependentes químicos em diversas localizações do estado. Muitos hospitais psiquiátricos também foram procurados por diversas famílias.

A Necessidade da Internação

A necessidade de internação em clínica de recuperação para dependentes químicos é justamente para sanar o uso abusivo e recorrente do dependente além de dar um tempo para o organismo processar a falta da substância. Sendo assim, o cessar fogo de uso é notoriamente importante para que a personalidade da pessoa vá voltando e os raciocínios lógicos sobre a vida também. Para que isso ocorra de maneira mais eficaz e menos dolorosa, as instituições estão disponíveis.

A adesão ao tratamento por parte do paciente é importante para o tratamento. E nós das Clínicas de Recuperação em São Paulo sabemos o quão importante é a necessidade do alinhamento entre família, dependente químico e instituição. Alcançar esse tratamento com a máxima eficácia é considerável para uma recuperação bem sucedida, evitando processos de recaídas comportamentais e de reincidência no ciclo de uso da droga de escolha. Sendo assim, nossa unidades oferecem o melhor tratamento para o tipo de dependência. Alinhando todos esses fatores de maneira igualitária.

Por fim, o tratamento da doença do comportamento adictivo em clínica de recuperação para dependentes químicos é importante mas além de desmistificado não deve ser romantizado.

Entender que existem fatores que são prejudiciais à recuperação como as recaídas, mas que ao mesmo tempo fazem parte do processo de recuperação. Afinal um comportamento que vêm de muitos anos de adicção não se muda de um dia para noite. Não é colocar um dependente em uma instituição e achar que o problema da droga adicção será resolvido lá em prazo de dias ou meses. A dependência química é sim uma doença que se trata com o tempo e com seriedade e que só uma pessoa escolhe viver em recuperação, o adicto.

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Clínicas de Recuperação

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