Não é mais novidade que a crise da trouxe diversos transtornos para as pessoas do mundo inteiro. E aqui no Brasil não foi diferente. Na verdade, em alguns aspectos, foi ou está sendo pior do que nos outros países. Neste artigo iremos falar sobre o seguinte assunto: consumo de bebidas aumenta no Brasil durante a pandemia de covid-19. Continue lendo para saber mais!
De acordo com a (Abead), o aumento do consumo de álcool durante o período de isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus é preocupante.
A bebida alcoólica parece trazer euforia, mas, depois, diminui a ativação do freio do cérebro, chamado de lobo pré-frontal.
As pessoas ficam com efeitos de mais sedação, mas um efeito colateral é o aumento da impulsividade.
E devido a essa impulsividade, pode ocorrer um aumento nos índices de violência, em especial, a doméstica e no número de feminicídios.
Segundo as palavras da presidente da Abead, Renata Brasil Araújo, “como essa parte do freio do cérebro não está funcionando muito bem, a pessoa fica mais impulsiva, mais intolerante. Se houver intervenção de alguém da família no sentido de parar de beber, isso por si só já gera um descontentamento e uma reação”.
Mais uma pesquisa sobre consumo de bebidas que aumenta no Brasil durante a pandemia de covid-19
Uma outra pesquisa publicada pela (Opas), confirma uma preocupação levantada no início da pandemia: a intensificação do abuso de álcool durante o isolamento.
O estudo foi feito entre 22 de maio e 30 de junho de 2020 com mais de 12 mil pessoas de 33 países da América Latina e Caribe —30,8% eram brasileiros.
De acordo com a mesma pesquisa, 35% dos entrevistados com idades entre 30 e 39 anos relataram aumento na frequência de um comportamento chamado de beber pesado episódico (BPE). É popularmente conhecido como “porre” com cinco ou mais doses de bebida alcoólica.
Isso significa tomar mais do que 1,7 litro de cerveja, 750 mililitros (ml) de vinho ou 225 ml de destilado em uma única ocasião.
As pessoas tendem a consumir álcool como se fosse uma espécie de calmante. Principalmente em momentos tensos e de incertezas como é o caso da pandemia.
E lembrando que estamos falando de 2020, onde vacinas contra o coronavírus eram apenas hipóteses. Ou seja, estavam ainda em fase de testes.
O excesso de álcool afeta praticamente todos os órgãos do corpo. Ele pode enfraquecer o sistema imunológico, lesar o fígado, danificar o coração, aumentar a ansiedade, estimular comportamentos violentos etc.
Não é coincidência, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que os casos de feminicídio cresceram 22% durante os dois primeiros meses do isolamento.
Se você ou alguém da sua família está sofrendo com os prejuízos do álcool, se você precisa de ajuda profissional, por favor, entre em com a
