Por que a Recaída nem Sempre é Ruim?

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Muitas vezes, quando há um dependente químico em fase de tratamento e reincidem ao mesmo comportamento indesejado, a volta ao uso das substâncias psicotrópicas, a família já encara a situação como o pior do que se poderia acontecer. Sim, ninguém quer ver seu ente querido em tratamento de volta ao vício. Mas, Por que a Recaída nem Sempre é Ruim? Sabe-se que durante esse período ocorre um enorme comportamento de frustração e cobranças sobre o tempo de investimento e dedicação por parte das famílias. Encaram como um descaso ou até mesmo falta de esforço por parte do usuário de drogas. No entanto, existe um outro ponto de vista para essa situação, que a clínica de Recuperação em São Paulo visa esclarecer para que o processo seja encarado de forma mais positiva.

Você já ouviu falar em recaídas sem tratamento? Soa estranho, não? Isso porque a própria terminologia da palavra nos representa o seu real sentido. Os dicionários trazem no seu significado, como o ato de cair novamente, voltar aos sintomas da doença que já eram manifestados anteriormente.

Esse contexto, de recaída, nada mais é do que o dependente voltar a sentir a necessidade do uso das drogas após um período de abstinência. Ou seja, houve uma iniciativa, uma tentativa de recuperar-se dessa condição. É um grande avanço quando um usuário de drogas necessita de ajuda e reconhece o fato. Muitos, acreditam que usam as substâncias químicas por simples escolha e que podem parar a qualquer momento. Não de ser reconhecer fácil o Por que a Recaída nem Sempre é Ruim?

Os motivos do uso a volta às drogas podem ser diversos. Abaixo, em destaque, alguns deles:

  • Dependência psicológica e/ou fisiológica;

  • Retorno ao convívio social, grupos de amigos que também são dependentes;

  • Acolhimento e apoio dos próximos, amigos e familiares;

  • Dificuldade em lidar com os sintomas da abstinência;

  • Falta do conhecimento real da causa da crise que leva o indivíduo ao uso das drogas;

  • Depressão;

  • Tratamento ineficaz.

Independentemente de ser uma dessas situações ou outra não citada, pode-se afirmar que existe um ponto comum em todas elas. A comunicação entre o usuário e a droga. Existe essa escolha, uma tomada de decisão, que ao fazer uso da substância ela pode ser consciente ou não. E esse é o eixo em que os profissionais devem atentarem-se: o que o indivíduo busca, além do desconforto da abstinência física ao usar as drogas.

Existem teorias de que se o sujeito volta ao contexto do uso das drogas é porque houve um fracasso no tratamento. Então, Por que a Recaída nem Sempre é Ruim? Esse comportamento dado como negativo, repetitivo e até muitas vezes indesejado pelo próprio usuário, também pode apontar o que de fato está precisando ser tratado no sujeito. É uma oportunidade que se dá aos profissionais em reanalisar as suas circunstâncias a analisar o porquê da pessoa estar com tanta dificuldade de se libertar das drogas.

Mas, nessa condição de recaída, como se deve lidar com o drogadito?

 

O importante é entender o contexto da pessoa. Se ela se propôs a fazer um tratamento é porque busca a cura e a libertação do uso da droga. O indivíduo não quer mais estar ali, inserido nesse universo, se ele se propus a encarar isso, ele só não está conseguindo superar essa dificuldade e as tentações que podem surgir. É muito fácil o acesso as drogas, então isso também faz com que em um momento de fraqueza não dê nem tempo de repensar. A droga está ali disponível. Então, o importante é entender o Por que a Recaída nem Sempre é Ruim, usar essa condição como uma oportunidade de se aproximar da pessoa, entender as suas dificuldades ao invés de na sua própria frustração julgar e cobrar um resultado imediato.

Esse retrocesso do paciente acontece com constância?

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Por mais que não seja a atitude que que esperamos em um tratamento de recuperação de dependência química, essa repetição de comportamento não desejável é bastante comum. Em um grupo de dez dependentes, seis podem sofrer a recaída. Então, será necessário rever a atitude familiar, a dinâmica do terapeuta e outros profissionais envolvidos. É um momento delicado, para que não se perca o paciente de vista de vez. Uma vez que ele está ali em busca de resultados, é importante mostrar que isso acontece e que ele pode superar isso e que principalmente, estamos nessa condição para ajudar e não formar algum tipo de conceito sobre ele e suas decisões.

Existe alguma coisa que possa ser feita para se evitar essas recaídas?

Sim, a pessoa tem um vínculo forte com a substância da qual depende. Ela já se vê nessa condição e entende que é difícil viver sem aquilo, embora seu desejo possa ser se libertar da dependência. Ela precisa, com suporte e acompanhamento de profissionais habilitados, redescobrir outros prazeres na vida. Algo que possa lhe preencher de outra maneira. Adquirir novos hábitos saudáveis e seguir com algum novo projeto e objetivo de vida pode favorecer para essa superação. Por isso, que compreender o Por que a Recaída nem Sempre é Ruim é importante. Pois, essa é uma situação que também abre oportunidades para outros níveis de compreensão.

Para que esse oportunidade de redescobrir o tratamento durante um retrocesso desses do usuário de drogas, o que é importante de se fazer para que isso seja possível?

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O dependente está vinculado a três pontos importantes: a psicoterapia, o tratamento fisiológico com medicações e desintoxicação e a abstinência e si. Então, primeiramente é necessário que se trabalhe esse nível de consciência dele, porque caso isso aconteça ele não veja como algo “impossível” de se enfrentar. Não podemos achar que isso é normal, que tudo bem se acontecer, não se trata disso. Mas, preparar o usuário para o enfrentamento dessa situação caso aconteça. Nos demais, família e profissionais, embora essa situação seja esperada devido as nossas estatísticas, é necessário entender o Por que a Recaída nem Sempre é Ruim e buscar nessa ocasião resgatar a pessoa para um tratamento que de fato vá contribuir para a sua recuperação.

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Clínicas de Recuperação, Informações

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